Colocando trabalhador em confronto com
trabalhador, o reitor Anísio usa a segurança patrimonial para cercear a democracia
na universidade
Reunidos
logo cedo na frente da reitoria, entidades estudantis e Técnicos
Administrativos, coordenados pelo Sintufepe, planejavam participar
democraticamente da reunião do Conselho Universitário, mas, uma vez impedidos
de entrar, forçaram a entrada para garantir o exercício da democracia e
defender o HC e UFPE, contra os que traíram a confiança de toda comunidade
acadêmica e hoje quer entregar de bandeja a autonomia universitária.
Na
porta do auditório da reitoria, o reitor Anísio, mais uma vez, posicionou um “cordão
humano” com integrantes da segurança patrimonial, também Técnicos
Administrativos, colocando covardemente trabalhador contra trabalhador, o que
causou um embate entre os que queriam entrar no recinto e os que, por ordem
superior, não podia deixar.
Uma
vez que os que queriam entrar estavam em maior número, conseguiram “na marra” o
direito de ser ouvidos; isso, apenas serem ouvidos, pois o Reitor ainda não convocou
eleições para ocupação da vaga, que segue em aberta, dos Técnicos Administrativos,
assim, não podem votar. A ocupação, provocada pela falta de democracia, rendeu
além do embate físico uma vítima, um estudante passou mal após a entrada no
auditório, por ter sido agredido com um soco pela segurança patrimonial.
O saldo
desse caso diz muito sobre a tarefa do professor Anísio Brasileiro, à frente da
reitoria da Universidade Federal de Pernambuco. Se o diretor do HC, George
Telles, tornou-se garoto propaganda da Ebserh, o professor Anísio, torna-se o “Pinóquio”
da federal ao apresentar-se a comunidade acadêmica com um perfil democrático,
mas que não passa de um personagem a serviço do interesse do governo Dilma, que
vem obedecendo direitinho as orientações
do Banco Mundial, para a educação superior brasileira.
Quem
rompeu o diálogo, mostra não ter compromisso com a democracia no campus e
assina atestado de incompetência ao negar à autonomia universitária foi a
reitoria da universidade. A Ebserh torna-se um laboratório para o governo
federal retomar o processo de privatização das Ifes e o Reitor Anísio é o
agente executivo dessa entrega.





