Concentrados na portaria 4 do Hospital das Clínicas,técnicos e trabalhadores terceirizados saíram em
caminhada para dentro do
campus carregando cruzes, cartazes e um caixão que simbolizou o funeral da
educação pública, após os cortes no orçamento federal para o setor que já
superam R$ 9 bilhões. É em virtude desses cortes que hoje o governo por meio do
Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão argumenta não poder conceder um
reajuste real, que atenda os anseios dos técnicos administrativos e pelo mesmo
motivo os salários dos terceirizados não estão sendo pagos.
O cortejo seguiu por todos os departamentos, entre eles aprefeitura, onde foi cobrado do gestor do contrato pela UFPE com empresa terceirizada,
um posicionamento quanto ao pagamento dos salários atrasados. De lá seguiram
até o novo Centro de Informática, enquanto era realizada uma solenidade de inauguração
e que contou com a presença do reitor Anísio Brasileiro. Desta vez o reitor foi
cobrado por um posicionamento, que afirmou depender de orçamento para cumprir
com o pagamento das empresas terceirizadas e afirmando tratar como prioridade
essa quitação com as empresas, quando do envio de recursos financeiros à
universidade.
