Greve
Já passou-se onze anos do governo dito
dos trabalhadores e servidores públicos amargam com a indefinição de uma Data-Base,
mas observa-se a crescente política neoliberal de privatização (Pré-Sal e
Aeroportos) e arrocho salarial, iniciada no governo FHC. Além dos ataques a
Carreira dos Técnico-Administrativos consolidada na Implantação da EBSERH nos
Hospitais Universitários, agora tem que lutar contra a Lei da COPA (que trata
como terrorismo os movimentos sociais) e a Lei de Greve (ou Lei anti-greve) que
praticamente torna ilegal e impossível o movimento dos trabalhadores por reivindicações de
melhores salários, através de movimentos paredistas.
(Parcerias Público e Privado) o governo Dilma do PT, solta no DOU n° 253 Seção1
Páginas 54 a 56 – MS – a PORTARIA Nº 3.390, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013, que
Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo as diretrizes para a organização do
componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Em outras palavras:
Privatização da Saúde transferindo recursos para iniciativa privada.
Os trabalhadores principalmente do serviço
público amargam com a corrosão de seus salários frente à inflação próxima aos
6% ao ano e alta da carestia na cesta básica. Como resultado da greve de 2012 a
categoria consegue repor 15,8% em três anos, terminando em 2015, dos 22,8% de índice inflacionário
acumulados de 2010 a 2012, ficando de
fora a inflação dos anos 2013-2015 que subiu de níveis de 4,5% para 5,9% aa,
ampliando as nossas perdas para a inflação. Se mantido os índices inflacionários
próximos aos 6% chegaremos a março de
2015 com perdas superiores a 30%.
Em que pese os trabalhadores da UFPE, em sua amplíssima maioria, terem sido contrários
ao acordo em três anos, a grande maioria das Entidades que compõem a fasubra, optaram por aceitar. E
agora vamos lutar unificados pela antecipação da parcela de 2015, num claro reconhecimento
do erro cometido no Acordo da Greve 2012.
nossos salários para manter o superávit primário para pagamento da dívida
pública que consome mais de 43% do orçamento para os banqueiros e agiotas
internacionais. As obras da COPA são prioridade, a política de Saúde do governo federal parece se restringir ao programa mais médicos, contudo não existe infra-estrutura de equipamentos e medicamentos para o povão.
de 2013 apontou como indicativo de greve a ser construído nas bases da
categoria mês de março, e nós convocamos a categoria para ampliar as fileiras
de lutas indicando a segunda quinzena, vez que nos atropela o Carnaval. Mas é
preciso muita unidade e, portanto, a construção de um Comitê de mobilização é
fundamental. Abaixo seguem os eixos geral e específico do movimento reivindicatório
de 2014 aprovados na plenária nacional.
Definição da Data-Base em 1º de maio;
Negociação
coletiva e liberação para o exercício do mandato classista;
Política permanente com reposição inflacionária,
valorização do salário base e incorporação das gratificações;
Cumprimento por parte do Governo dos acordos e
protocolo de intenções firmadas; – Contra qualquer reforma que retire direitos
dos trabalhadores;
Retirada
dos PLs, MPs, Decretos contrários aos interesses dos servidores públicos,
supressão do Artigo 76 da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que define o prazo
até 31/08 para encaminhar projetos de lei que reestrutura carreira e concede
qualquer tipo de reajuste aos trabalhadores;
Antecipação da parcela do último acordo de
greve;
Paridade
entre ativos, aposentados e pensionistas.
Cumprimento do acordo de greve (GTs);
Aprimoramento da carreira / Ascensão Funcional;
Turnos contínuos e redução da jornada (30 horas);
Não a EBSERH! Concurso público pelo RJU;
Não a perseguição e criminalização da luta!
Democratização já!.
na Assembleia
horas? 9:00 h – em 1ª convocação.
da Fasubra e SPF´s.
com você na luta.



